domingo, 29 de novembro de 2015

Diabetes tipo 2 e o tratamento cirúrgico


O diabetes tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar a insulina que o corpo produz ou não produz o suficiente.


O diagnóstico é feito através da glicemia em jejum e, o melhor tratamento se encontra em não só na mudança da alimentação, mas também nas atividades físicas.

A cirurgia bariátrica começou a ser feita na década de 50, sendo inicialmente indicada para o tratamento de obesidade. Com o intuito de melhorar a sensibilidade à insulina e a diminuição dos níveis de lipídios intra-muscular, ela começou a ser indicada apenas da década de 90 para casos de diabetes.


Isoladamente, a cirurgia bariátrica não significa exatamente a cura para a diabetes mellitus tipo 2, mas seus resultados mostraram que os pacientes, mesmo retornando ao seu peso antes da cirurgia, não apresentaram níveis de glicemia altos. Isso acontece por conta da cirurgia normalizar o metabolismo glicêmico através de um hormônio produzido no íleo terminal chamado de Glucagon-like peptide-1 (GLP-1) que é um hormônio que ajuda na produção de insulina.






Postado por: Gabriela Portilho

Alterações do sistema hemostático nos pacientes com diabetes melito tipo 2



No sistema hemostático de indivíduos com diabetes, podem haver complicações cardíacas, sendo elas micro e macrovasculares.

As complicações microvasculares comuns são nefropatia, retinopatia e neuropatia e, entre as macrovasculares destacam-se a doença arterial coronariana, o acidente vascular cerebral  e a doença arterial obstrutiva periférica.

As alterações mais encontradas são:

è Endoteliais
Presente na parede de vasos, o endotélio contribui para a fluidez do sangue e, apresenta propriedades anticoagulantes que estimulam o sistema fibrinolítico (sistema capaz de dissolver o coágulo). Quando há alterações, um processo inflamatório que atua junto com hipertensão e altos níveis de colesterol e triglicerídeos (também conhecido como dislipidemia) podem proporcionar a formação de placas ateroscleróticas que podem aparecer em pacientes diabéticos e não se manifestar.
Existem duas maneiras de avaliar a integridade vascular: a determinação da trombomodulina plasmática (uma proteína de membrana) e pelo fator de von Willebrand. A trombomulina plasmática determina, através de resultados com altos níveis de concentração, uma lesão no endotélio, reduzindo a sua eficácia na coagulação e, o fator de von Willebrand determina, com a concentração alta, um possível desenvolvimento de doenças de doenças cardiovasculares havendo disfunções microvascular e macrovascular.

è Plaquetárias
As plaquetas são fragmentos do sangue responsáveis por controlar uma lesão e formar um tampão plaquetário (as plaquetas interagem com o subendotélio, isolando o local).
Esse procedimento envolve algumas etapas como adesão, mudança de forma, agregação e secreção de grânulos das plaquetas.
Com o efeito osmótico da glicose, a hiperglicemia aumenta a propensão das plaquetas a se agregarem e, sem estar claro na literatura, esse processo pode contribuir para uma maior propensão a eventos trombóticos arteriais.

è Fatores de coagulação
Em condições normais, esses fatores se apresentam em forma inativa. Uma sequência de reações ocorrem quando esses fatores são ativados, convertendo fibrinogênio em fibrina.
O fibrinogênio se encontra aumentado nos pacientes diabéticos e, o seu aumento é considerado um fator de risco independente para a doença cardiovascular.
O tratamento com metformina apresenta resultados significantes com redução dos níveis de fibrinogênio nos pacientes.
Um dos efeitos da hiperglicemia no sistema hemostático é observado na molécula de fibrinogênio, que quando está na na forma de fibrinogênio glicado, resulta na formação de um coágulo de fibrina mais denso, com fibras mais finas e resistentes à desagregação dos coágulos sanguíneos.
O tratamento com estatinas (classe de medicamentos redutores de colesterol e da morbidade e mortalidade cardiovascular) exerce o efeito direto sobre os lipídios, e também reduz os níveis plasmáticos de um fator de coagulação que, consequentemente, regula a coagulação.


è Anticoagulantes naturais
Existem dois grupos: inibidores de serino proteases e inibidores de cofatores ativados. Esses grupos permitem a formação de fibrina até a área onde há lesão no endotélio e, a deficiência desses inibidores é considerada um fator de risco para a eventos trombóticos pois, quando reduzidos, comprometem a eficácia dos anticoagulantes naturais.


è Sistema fibrinolítico
Depois do endotélio se reconstituir, o coágulo de fibrina é degradado pela ação do sistema fibrinolítico (plasminogênio se converte em plasmina). Este é regulado por ativadores e inibidores: inibidor do ativador do plasminogênio tipo 1 (inibe os ativadores do plasminogênio tipo tecidual e tipo uroquinase) que reduz a geração de plasmina e, outros  inibidores atuam sobre a plasmina (onde inibe a ação catalítica).



Postado por: Gabriela Portilho 

Cetoacidose diabética

  A cetoacidose diabética (CAD) é caracterizada principalmente pelo excesso da produção de corpos cetônicos pelo organismo. As principais causas para a ocorrência da cetoacidose são:
    1) a perda do transporte de glicose para dentro dos tecidos periféricos, como músculos e gordura, já que este transporte depende de insulina;
     2) aumento da gliconeogênese e glicogenólise hepáticas;
     3) desinibição da quebra de gordura, proteínas e glicogênio.
  A falta de insulina induz a liberação do glucagon, hormônio responsável pela ativação das vias catabólicas do metabolismo, ou seja, ativam as vias que produzem glicose. Como não há insulina no organismo para pegar toda essa glicose produzida e mandar para dentro da células, vai então ocorrer o quadro de hiperglicemia.
  Com a hiperglicemia, o corpo vai ativar a via de produção de corpos cetônicos pois ele sente a necessidade de fornecer combustível para alguns órgão capazes de utilizar esses corpos cetônicos para a produção de energia.
  






Devido à alta taxa de gliconeogênese, via de produção de glicose, há uma diminuição da concentração do oxaloacetato, e com isso há um baixa na via metabólica do ácido cítrico, mais conhecida como ciclo de Krebs. 
Devido a essa diminuição da realização do ciclo de Krebs pelo organismo, a concentração de Acetil-CoA, substrato, que dá inicio ao ciclo de Krebs é desviado para uma outra via metabólica. A via de formação dos corpos cetônicos. (Apresentada ao lado). 
Os corpos cetônicos formados são o Acetoacetato que vai originar o Betahidroxibutirato e a Acetona.
A acetona, por ser bastante volátil vai ser exalada, enquanto o acetoacetato e o betahidroxibutirato são utilizados por orgãos como cérebro, coração e músculos. 
















Contudo, o excesso desses corpos cetônicos alteram o pH corporal, levando o indivíduo ao como diabético e à morte.

Fontes: http://diabetesunb2-2010.blogspot.com.br/2011/01/cetoacidose-diabetica.html
              http://www.scielo.br/pdf/jped/v77n1/v77n1a06.pdf


Postado por: Elizabete Iseke 

Dia Mundial do Diabetes (Dia Azul)




     Todo ano a Campanha Concentra  temas diretamente ou indiretamente voltada para o diabetes, onde profissionais da saúde  dão dicas para melhorar a qualidade de vida dos portadores da diabetes e alertam a população quanto ao sedentarismo e sobre o excesso de peso, aumentando o risco potencial do desenvolvimento da Diabetes. 

    O dia Mundial do Diabetes foi criado em 1991 pela IDF em conjunto com a ONU(Organização das Nações Unidas),a partir de 2007.
   
    Dia 14 de novembro foi escolhido para ser o dia por marcar a data de aniversário de Frederick Banting,que juntamente com Charles Best devido a descoberta da insulina em 1921.


     Fonte:
                 http://diamundialdodiabetes.org.br/
                  http://www.diabetes.org.br/


 Postado por: Karina Castro
    
 

Insulina regular x Análogos da insulina



   A insulina regular foi o primeiro tipo de insulina industrializado e foi chamada assim por possuir um efeito de curta duração que exige de 3 a 4 aplicações diárias para o bom controle glicêmico do paciente. 
  A insulina NPH foi desenvolvida a partir do acréscimo de uma proteína básica chamada de protamina, contudo houveram muitos casos de quadros alérgicos, lipodistrofias nos locais das aplicações e, a mais importante, resistência imunológica à insulina. A partir daí eles desenvolveram uma insulina livre de peptídeos imunogênicos, que ficou denominada como insulina monocomponente.
  Por conta da biologia molecular, foi possível obter insulina humana biossintética, que tende a ser mais rapidamente absorvida e possui um período de ação mais curto, com picos de ações que ocorrem de maneira totalmente imprevisíveis. 
  Os análogos de insulina foram desenvolvidos a partir da insulina humana com alteração de alguns aminoácidos para melhorar a ação da insulina, de forma a prolongar o tempo de duração e de forma acelerar o início de ação. Essas insulinas análogas, principalmente as de ação longa, tem como objetivo, imitar os efeitos fisiológicos de uma pessoa que produz e secreta insulina, ou seja, de uma pessoa normal. Foram desenvolvidas também com o intuito de reduzir o número de aplicações diárias, para evitar inclusive que o paciente desenvolva um resistência à insulina.
  Os análogos de insulina de ação ultra rápida são as insulina lispro e aspart. A de ação prolongada é denominada glargina, e recentemente foi lançada a determir.





Postado por: Elizabete Iseke

Diagnóstico de Diabetes


O diagnóstico pode ser feito de diversas maneiras  com a finalidade de verificar a ocorrência de

 hiperglicemia,podendo os mesmos serem:

- Curva de glicemia (Teste oral de tolerância a glicose/ TOTG)

- Glicemia em Jejum

- Glicemia Casual ou "aleatória"

* Como são realizados ?

- Teste oral de tolerância a glicose (TOTG): Exame de cunho laboratorial sendo o mais preciso segundo a (Organização Mundial da Saúde), em jejum de 8 horas faz se uma coleta sanguínea, após a coleta o paciente ingere via oral 75 g de glicose dissolvida em água. Duas horas depois dessa ingestão, é feita uma nova coleta sanguínea. Se a aglicemia estiver entre 140 mg/dL e 199 mg/dL é confirmada a pré diabetes, sendo necessário um novo exame em outro dia.

-Glicemia em jejum: Jejum mínimo de 8 horas, permitida apenas a ingestão de água, faz se a coleta sanguínea e se apresentar glicemia entre 100 e 125 mg/dL  é classificado como pré diabetes.

- Glicemia Casual ou "Aleatória": Exame que pode ser realizado a qualquer momento, sem qualquer influência como alimentação, se o resultado for maior que 200 mg/dL é considerado pré diabético.

   



Fonte:
           http://www.diabetes.org.br/diagnostico-de-diabetes
           http://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/16493-glicemia-de-jejum-exame 

Postado por: Karina Castro

Quais as complicações do Diabetes Mellitus?

         


















Cerca da metade dos pacientes diagnosticados com diabetes mellitus tipo2 (DM2), não fazem qualquer tipo de tratamento, assim como qualquer outra doença a diabetes possuí complicações agudas e crônicas.

Doenças Agudas: Possuem um processo acelerado, podendo levar a morte de forma rápida.

Doenças Crônicas: Possuem um prazo longo para serem resolvidas, não põem em risco a vida do portador em curto prazo.

As complicações Diabéticas são:

# Fase Aguda:
- Crises Hiperglicêmicas
- Hipoglicêmia

# Fase Crônica:

- Microvasculares                                                                     
- Retinopatia (cegueira)
- Nefropatia(insuficiência renal crônica)
- Neuropatia ( ulcerações/ pé diabético)

- Macrovasculares
- Doença arterial coronariana
- Doença vascular periférica
- Doença cerebrovascular

Fonte:


Postado por: Karina Castro