terça-feira, 17 de novembro de 2015

Insulina Inalável


A insulina é um hormônio considerado salva-vidas para os doentes com diabetes tipo 1, uma doença caracterizada por um defeito na secreção e na ação da insulina, com uma deficiência geralmente emergente em uma fase mais avançada da vida.

A insulina inalável é um medicamento de ação rápida, em formato de pó, que deve ser inalada antes de cada refeição para melhorar o controle glicêmico dos diabéticos. O tradicional é vinculado à injeção subcutânea, o que afasta muitos pacientes com diabetes mellitus tipo 2 tratáveis com insulina. Já para os pacientes com diabetes tipo 1, dependentes portanto de insulina, esse tratamento inalável permite a diminuição do número de injeções por dia, utilizando apenas a insulina basal.

A insulina inalável se tornou uma grande inovação para a Indústria Farmacêutica por não haver mais aquelas injeções diárias (o que não inibe a aferição da glicemia várias vezes ao dia). Porém, ela possui uma certa restrição antes de ser utilizada. Não sendo recomendado para fumantes ou para pacientes com doença pulmonar subjacente.

Uma das diferenças encontradas no medicamento injetável e inalável é o tamanho das partículas. Na injetável, a insulina que é considerada uma proteína, possui um peso molecular elevado e é hidrossolúvel. Com a descoberta do medicamento inalável, a administração via pulmonar é facilitada pelo largo território vascular pulmonar permitindo o acesso à circulação sistêmica e, as partículas devem ter entre 1 e 5 micrômetros, não necessitando assim uma alta precisão na dose.

Em 2007, o medicamento circulou no mercado pela Indústria Farmacêutica Pfizer, porém, ele precisou ser retirado de circulação por motivos de comercialização, voltando ao mercado pela Indústria Farmacêutica Afrezza em 2015.




Postado por: Gabriela Portilho

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