A insulina é um hormônio considerado salva-vidas para os doentes com diabetes tipo 1, uma doença caracterizada por um defeito na secreção e na ação da insulina, com uma deficiência geralmente emergente em uma fase mais avançada da vida.
A insulina inalável é um medicamento de ação rápida, em formato de pó, que deve
ser inalada antes de cada refeição para melhorar o controle glicêmico dos
diabéticos. O tradicional é vinculado à injeção subcutânea, o que afasta muitos
pacientes com diabetes mellitus tipo 2 tratáveis com insulina. Já para os
pacientes com diabetes tipo 1, dependentes portanto de insulina, esse
tratamento inalável permite a diminuição do número de injeções por dia, utilizando
apenas a insulina basal.
A insulina inalável se
tornou uma grande inovação para a Indústria Farmacêutica por não haver mais
aquelas injeções diárias (o que não inibe a aferição da glicemia várias vezes
ao dia). Porém, ela possui uma certa restrição antes de ser utilizada. Não
sendo recomendado para fumantes ou para pacientes com doença pulmonar
subjacente.
Uma das diferenças
encontradas no medicamento injetável e inalável é o tamanho das partículas. Na injetável,
a insulina que é considerada uma proteína, possui um peso molecular elevado e
é hidrossolúvel. Com a descoberta do medicamento inalável, a administração via
pulmonar é facilitada pelo largo território vascular pulmonar permitindo o
acesso à circulação sistêmica e, as partículas devem ter entre 1 e 5
micrômetros, não necessitando assim uma alta precisão na dose.
Em 2007, o medicamento circulou no mercado pela Indústria
Farmacêutica Pfizer, porém, ele
precisou ser retirado de circulação por motivos de comercialização, voltando ao mercado pela Indústria Farmacêutica Afrezza em 2015.
Fontes: http://www.endocrino.org.br/fda-aprova-insulina-humana/
http://www.endocrino.org.br/pfizer-suspende-venda-do-exubera/ http://www.nejm.org/doi/pdf/10.1056/NEJMct063533
http://www.endocrino.org.br/pfizer-suspende-venda-do-exubera/ http://www.nejm.org/doi/pdf/10.1056/NEJMct063533
Postado por: Gabriela
Portilho
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