domingo, 29 de novembro de 2015

Diabetes tipo 2 e o tratamento cirúrgico


O diabetes tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar a insulina que o corpo produz ou não produz o suficiente.


O diagnóstico é feito através da glicemia em jejum e, o melhor tratamento se encontra em não só na mudança da alimentação, mas também nas atividades físicas.

A cirurgia bariátrica começou a ser feita na década de 50, sendo inicialmente indicada para o tratamento de obesidade. Com o intuito de melhorar a sensibilidade à insulina e a diminuição dos níveis de lipídios intra-muscular, ela começou a ser indicada apenas da década de 90 para casos de diabetes.


Isoladamente, a cirurgia bariátrica não significa exatamente a cura para a diabetes mellitus tipo 2, mas seus resultados mostraram que os pacientes, mesmo retornando ao seu peso antes da cirurgia, não apresentaram níveis de glicemia altos. Isso acontece por conta da cirurgia normalizar o metabolismo glicêmico através de um hormônio produzido no íleo terminal chamado de Glucagon-like peptide-1 (GLP-1) que é um hormônio que ajuda na produção de insulina.






Postado por: Gabriela Portilho

Alterações do sistema hemostático nos pacientes com diabetes melito tipo 2



No sistema hemostático de indivíduos com diabetes, podem haver complicações cardíacas, sendo elas micro e macrovasculares.

As complicações microvasculares comuns são nefropatia, retinopatia e neuropatia e, entre as macrovasculares destacam-se a doença arterial coronariana, o acidente vascular cerebral  e a doença arterial obstrutiva periférica.

As alterações mais encontradas são:

è Endoteliais
Presente na parede de vasos, o endotélio contribui para a fluidez do sangue e, apresenta propriedades anticoagulantes que estimulam o sistema fibrinolítico (sistema capaz de dissolver o coágulo). Quando há alterações, um processo inflamatório que atua junto com hipertensão e altos níveis de colesterol e triglicerídeos (também conhecido como dislipidemia) podem proporcionar a formação de placas ateroscleróticas que podem aparecer em pacientes diabéticos e não se manifestar.
Existem duas maneiras de avaliar a integridade vascular: a determinação da trombomodulina plasmática (uma proteína de membrana) e pelo fator de von Willebrand. A trombomulina plasmática determina, através de resultados com altos níveis de concentração, uma lesão no endotélio, reduzindo a sua eficácia na coagulação e, o fator de von Willebrand determina, com a concentração alta, um possível desenvolvimento de doenças de doenças cardiovasculares havendo disfunções microvascular e macrovascular.

è Plaquetárias
As plaquetas são fragmentos do sangue responsáveis por controlar uma lesão e formar um tampão plaquetário (as plaquetas interagem com o subendotélio, isolando o local).
Esse procedimento envolve algumas etapas como adesão, mudança de forma, agregação e secreção de grânulos das plaquetas.
Com o efeito osmótico da glicose, a hiperglicemia aumenta a propensão das plaquetas a se agregarem e, sem estar claro na literatura, esse processo pode contribuir para uma maior propensão a eventos trombóticos arteriais.

è Fatores de coagulação
Em condições normais, esses fatores se apresentam em forma inativa. Uma sequência de reações ocorrem quando esses fatores são ativados, convertendo fibrinogênio em fibrina.
O fibrinogênio se encontra aumentado nos pacientes diabéticos e, o seu aumento é considerado um fator de risco independente para a doença cardiovascular.
O tratamento com metformina apresenta resultados significantes com redução dos níveis de fibrinogênio nos pacientes.
Um dos efeitos da hiperglicemia no sistema hemostático é observado na molécula de fibrinogênio, que quando está na na forma de fibrinogênio glicado, resulta na formação de um coágulo de fibrina mais denso, com fibras mais finas e resistentes à desagregação dos coágulos sanguíneos.
O tratamento com estatinas (classe de medicamentos redutores de colesterol e da morbidade e mortalidade cardiovascular) exerce o efeito direto sobre os lipídios, e também reduz os níveis plasmáticos de um fator de coagulação que, consequentemente, regula a coagulação.


è Anticoagulantes naturais
Existem dois grupos: inibidores de serino proteases e inibidores de cofatores ativados. Esses grupos permitem a formação de fibrina até a área onde há lesão no endotélio e, a deficiência desses inibidores é considerada um fator de risco para a eventos trombóticos pois, quando reduzidos, comprometem a eficácia dos anticoagulantes naturais.


è Sistema fibrinolítico
Depois do endotélio se reconstituir, o coágulo de fibrina é degradado pela ação do sistema fibrinolítico (plasminogênio se converte em plasmina). Este é regulado por ativadores e inibidores: inibidor do ativador do plasminogênio tipo 1 (inibe os ativadores do plasminogênio tipo tecidual e tipo uroquinase) que reduz a geração de plasmina e, outros  inibidores atuam sobre a plasmina (onde inibe a ação catalítica).



Postado por: Gabriela Portilho 

Cetoacidose diabética

  A cetoacidose diabética (CAD) é caracterizada principalmente pelo excesso da produção de corpos cetônicos pelo organismo. As principais causas para a ocorrência da cetoacidose são:
    1) a perda do transporte de glicose para dentro dos tecidos periféricos, como músculos e gordura, já que este transporte depende de insulina;
     2) aumento da gliconeogênese e glicogenólise hepáticas;
     3) desinibição da quebra de gordura, proteínas e glicogênio.
  A falta de insulina induz a liberação do glucagon, hormônio responsável pela ativação das vias catabólicas do metabolismo, ou seja, ativam as vias que produzem glicose. Como não há insulina no organismo para pegar toda essa glicose produzida e mandar para dentro da células, vai então ocorrer o quadro de hiperglicemia.
  Com a hiperglicemia, o corpo vai ativar a via de produção de corpos cetônicos pois ele sente a necessidade de fornecer combustível para alguns órgão capazes de utilizar esses corpos cetônicos para a produção de energia.
  






Devido à alta taxa de gliconeogênese, via de produção de glicose, há uma diminuição da concentração do oxaloacetato, e com isso há um baixa na via metabólica do ácido cítrico, mais conhecida como ciclo de Krebs. 
Devido a essa diminuição da realização do ciclo de Krebs pelo organismo, a concentração de Acetil-CoA, substrato, que dá inicio ao ciclo de Krebs é desviado para uma outra via metabólica. A via de formação dos corpos cetônicos. (Apresentada ao lado). 
Os corpos cetônicos formados são o Acetoacetato que vai originar o Betahidroxibutirato e a Acetona.
A acetona, por ser bastante volátil vai ser exalada, enquanto o acetoacetato e o betahidroxibutirato são utilizados por orgãos como cérebro, coração e músculos. 
















Contudo, o excesso desses corpos cetônicos alteram o pH corporal, levando o indivíduo ao como diabético e à morte.

Fontes: http://diabetesunb2-2010.blogspot.com.br/2011/01/cetoacidose-diabetica.html
              http://www.scielo.br/pdf/jped/v77n1/v77n1a06.pdf


Postado por: Elizabete Iseke 

Dia Mundial do Diabetes (Dia Azul)




     Todo ano a Campanha Concentra  temas diretamente ou indiretamente voltada para o diabetes, onde profissionais da saúde  dão dicas para melhorar a qualidade de vida dos portadores da diabetes e alertam a população quanto ao sedentarismo e sobre o excesso de peso, aumentando o risco potencial do desenvolvimento da Diabetes. 

    O dia Mundial do Diabetes foi criado em 1991 pela IDF em conjunto com a ONU(Organização das Nações Unidas),a partir de 2007.
   
    Dia 14 de novembro foi escolhido para ser o dia por marcar a data de aniversário de Frederick Banting,que juntamente com Charles Best devido a descoberta da insulina em 1921.


     Fonte:
                 http://diamundialdodiabetes.org.br/
                  http://www.diabetes.org.br/


 Postado por: Karina Castro
    
 

Insulina regular x Análogos da insulina



   A insulina regular foi o primeiro tipo de insulina industrializado e foi chamada assim por possuir um efeito de curta duração que exige de 3 a 4 aplicações diárias para o bom controle glicêmico do paciente. 
  A insulina NPH foi desenvolvida a partir do acréscimo de uma proteína básica chamada de protamina, contudo houveram muitos casos de quadros alérgicos, lipodistrofias nos locais das aplicações e, a mais importante, resistência imunológica à insulina. A partir daí eles desenvolveram uma insulina livre de peptídeos imunogênicos, que ficou denominada como insulina monocomponente.
  Por conta da biologia molecular, foi possível obter insulina humana biossintética, que tende a ser mais rapidamente absorvida e possui um período de ação mais curto, com picos de ações que ocorrem de maneira totalmente imprevisíveis. 
  Os análogos de insulina foram desenvolvidos a partir da insulina humana com alteração de alguns aminoácidos para melhorar a ação da insulina, de forma a prolongar o tempo de duração e de forma acelerar o início de ação. Essas insulinas análogas, principalmente as de ação longa, tem como objetivo, imitar os efeitos fisiológicos de uma pessoa que produz e secreta insulina, ou seja, de uma pessoa normal. Foram desenvolvidas também com o intuito de reduzir o número de aplicações diárias, para evitar inclusive que o paciente desenvolva um resistência à insulina.
  Os análogos de insulina de ação ultra rápida são as insulina lispro e aspart. A de ação prolongada é denominada glargina, e recentemente foi lançada a determir.





Postado por: Elizabete Iseke

Diagnóstico de Diabetes


O diagnóstico pode ser feito de diversas maneiras  com a finalidade de verificar a ocorrência de

 hiperglicemia,podendo os mesmos serem:

- Curva de glicemia (Teste oral de tolerância a glicose/ TOTG)

- Glicemia em Jejum

- Glicemia Casual ou "aleatória"

* Como são realizados ?

- Teste oral de tolerância a glicose (TOTG): Exame de cunho laboratorial sendo o mais preciso segundo a (Organização Mundial da Saúde), em jejum de 8 horas faz se uma coleta sanguínea, após a coleta o paciente ingere via oral 75 g de glicose dissolvida em água. Duas horas depois dessa ingestão, é feita uma nova coleta sanguínea. Se a aglicemia estiver entre 140 mg/dL e 199 mg/dL é confirmada a pré diabetes, sendo necessário um novo exame em outro dia.

-Glicemia em jejum: Jejum mínimo de 8 horas, permitida apenas a ingestão de água, faz se a coleta sanguínea e se apresentar glicemia entre 100 e 125 mg/dL  é classificado como pré diabetes.

- Glicemia Casual ou "Aleatória": Exame que pode ser realizado a qualquer momento, sem qualquer influência como alimentação, se o resultado for maior que 200 mg/dL é considerado pré diabético.

   



Fonte:
           http://www.diabetes.org.br/diagnostico-de-diabetes
           http://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/16493-glicemia-de-jejum-exame 

Postado por: Karina Castro

Quais as complicações do Diabetes Mellitus?

         


















Cerca da metade dos pacientes diagnosticados com diabetes mellitus tipo2 (DM2), não fazem qualquer tipo de tratamento, assim como qualquer outra doença a diabetes possuí complicações agudas e crônicas.

Doenças Agudas: Possuem um processo acelerado, podendo levar a morte de forma rápida.

Doenças Crônicas: Possuem um prazo longo para serem resolvidas, não põem em risco a vida do portador em curto prazo.

As complicações Diabéticas são:

# Fase Aguda:
- Crises Hiperglicêmicas
- Hipoglicêmia

# Fase Crônica:

- Microvasculares                                                                     
- Retinopatia (cegueira)
- Nefropatia(insuficiência renal crônica)
- Neuropatia ( ulcerações/ pé diabético)

- Macrovasculares
- Doença arterial coronariana
- Doença vascular periférica
- Doença cerebrovascular

Fonte:


Postado por: Karina Castro

                                                                                                                                                                                                                                                                                            

Medicamentos utilizados no tratamento de DM2



  Opta-se por usar medicamento no tratamento da diabetes tipo 2 quando o controle da glicemia não é obtido com a dieta e o exercício físico. Os remédios utilizados no tratamento são classificados em: biguanidas, sulfoniluréias, meglitinidas, tiazolidinedionas, inibidores da alfa-glucosidase.
  Das biguanidas existem dois remédios a metformina e a fenformina, contudo a mais utilizada é a metformina por possuir menos efeitos colaterais.
  A metformina pode ser encontrada sob a forma de formulação única ou associada à sulfonilureia. O glinfage XR é uma formulação de ação longa, desse medicamento, que pode ser administrada uma vez ao dia. 
  O mecanismo de ação exato da metformina não é conhecido, contudo, sabe-se que ela aumenta a sensibilidade hepática à ação da insulina, assim diminuindo a produção hepática de glicose. A metformina, assim como as sulfoniluréias, diminui a quantidade de hemoglobina glicada (HbA1c), tendo uma ação favorável no perfil lípidico. (diminuindo os triglicerídeos, o LDL – colesterol, aumentando o HDL – colesterol). Além disso a metformina não aumenta a produção de insulina e por isso quadros de hipoglicemia são mais raros, quando utilizada em monoterapia. 
  As sulfoniluréias aumentam a secreção de insulina, por meio da interação com os receptores especificos na membrana celular. Com essa classe de medicamentos se não obtem-se respostas com doses baixas, também não se obterá respostas com doses mais altas. As sulfoniluréias por aumentarem a secreçao de insulina, um dos efeitos colaterais mais comuns é a hipoglicemia. Outro efeito colateral comum é o ganho de peso. 
  As sulfoniluréias apresentam uma diminuição da eficácia tempo-dependente. Após anos de uso, alguns pacientes deixam de responder à essa classe de drogas. 
  Da classe das metiglinidas existem dois tipos: a repaglinide que é derivada do ácido benzoico e a netaglinide que é derivada da fenilalanina. São secretagogos de insulina, que agem no fechamento dos canais de potássio que dependem da ATPase. Aumentam a secreção de insulina, assim como as sulfoniluréias, entretanto, possuem mecanismos de ação diferentes. Se utilizadas como monoterapia possuem um efeito hipoglicemiante como as sulfoniluréias. 
   Essa classe de drogas são rapidamente absorvidas e rapidamente eliminadas, e por isso causam uma elevação rapida e pouco duradoura da insulina, assim são utilizadas antes das refeições. Seus efeitos colaterais são também a hipoglicemia e o ganho de peso. 
  As tiazolidinedionas reduzem a glicemia devido ao aumento da sensibilidade à ação da insulina devido a diminuição da mobilização de gordura, e por consequência a redução dos ácidos graxos livres circulantes no sangue. 
 A ação dessa classe de medicamentos ocorre devido à interação com receptores PPAR- gama nucleares, que leva a um aumento da expressão dos transportadores de glicose, principalmente no tecido adiposo. 
  A primeira droga dessa classe introduzia ao mercado foi a troglitazona, porém ela tem uma alta taxa de incidencia de hepatotoxidade. Portanto, foi substituida pelas rosiglitazona e pioglitazona. Tais drogas possuem efeito favorável ao metabolismo lipídico, reduzindo a concentração dos TAGs (triglicerídeos), aumentando o HDL-colestesterol, aumenta a concentração de LDL- colestrol na forma de partículas menos oxidáveis, portanto, menos aterogênicas.
  As tiazolidinedionas melhoram a função endotelial, e inibe a proliferação de células musculares lisas da parede dos vasos. Tem-se observado também que elas possuem efeitos benéficos na diminuição da progressão da aterosclerose e eventos relacionados a doenças cardiovasculares. 
  A utilização dessas drogas podem causar ganho de peso, principalmente se associado com as sulfoniluréias ou à insulina.
  Elas também promovem a redução da hemoglobina glicada, entretanto quando utilizada como monoterapia a redução é menor do que quando em associação com insulina ou sulfoniluréias.  
  Os inibidores da alfa-glucosidase inibem enzimas gastrointestinais que reduzem os oligos e os dissacarídeos em monossacarídeos. Como os oligo e os dissacarídeos são mais lentamente absorvidos, há uma diminuição da elevação da glicemia pós-prandial, sem o aumento da concentração de insulina. Quando utilizado sozinho seu efeito hipoglicemiante é pequeno, e a redução da hemoglobina glicada é mais eficaz em pacientes com alta ingestão de carboidratos.
Seu efeito é maior quando associado a outras drogas tais como a metformina e as sulfoniluréias. 


Postado por: Elizabete Iseke

Qual a relação de Inflamação e diabetes tipo 2?


  Descrição do processo de inflamação das células beta do pâncreas e diabetes tipo 2.


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=bEJDfL_97Ws


Postado por: Karina castro

sábado, 28 de novembro de 2015

Alguns vegetais brasileiros empregados no tratamento da diabetes


A flora Brasileira é rica em vegetais que podem ser usados para fins terapêuticos. A diabetes é uma doença muito antiga, causada pela insuficiência das células beta das ilhotas de largerhans. E o tratamento com plantas medicinais também é muito antigo, temos alguns exemplos, como: agrião, alcaçus do brasil, café, cajueiro, carqueja amarga, cebola, erva pombinha, estevia, hera terrestre, jambolão, pata-de-vaca, pau-ferro, pedra-hume-cai, ricinus, sálvia e sucupira.

O agrião por exemplo, além de ser considerado antianêmico, antiascorbútico e diurético, também tem a função de abaixar o índice glicêmico. Rico em vitaminas, contém taminos, flavonóides e óleo essencial contendo glicosídeos tiocinicos. O modo de usar é muito simples:

-macerar 25 g em um copo com água durante o período da noite e tomar de três a quatro colheres por dia.

Referênciashttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-695X1989000100013&lang=pt

Postado por: Pedro Picoli

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Atividade física na criança com diabetes tipo 1




Diabetes tipo 1 é basicamente uma destruição das células betas que produzem insulina no pâncreas. O pâncreas perde sua capacidade de produzir insulina, causado pela deficiência do sistema imunológico, ocasionando um ataque das células de defesa às células que produzem esse hormônio.

Por ser uma doença muito comum, e também muito estudada, foi comprovado com estudos, que  atividades físicas ajudam a manter o controle glicêmico além de auxiliar em outros fatores, como pressão arterial, composição corporal entre outros.
É muito importante que crianças e adultos afetados pela Diabetes tipo 1 ou não, pratiquem atividades físicas e mantenham uma alimentação balanceada para garantir uma melhor resposta do organismo com a prática de atividades físicas controladas, algumas precauções devem ser tomadas dependendo de cada caso clínico, sempre orientado por um especialista. Dependendo do nível de atividades físicas o organismo vai responder de diferentes maneiras.
A atividade física auxilia no tratamento da doença , por isso a sua prática é de tal importância. Ela també ajuda a prevenir futuras complicações causadas pela diabetes, e deve ser escolhida adaptando o paciente por faixa etária e gosto.

Refêrencias: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572010000400005&lang=pt

Postado por: Pedro Henrique Brandão Picoli

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Diabetes Mellitus Tipo 2

http://Esquema_diabetes2.jpg


   Doença que afeta a população adulta na maioria dos casos é uma doença silenciosa que pode ter como fatores resultante o uso inadequado da  insulina produzida ou as vezes não produz a quantidade suficiente de insulina para manter normal a taxa glicêmica,a obesidade também é considerada como um dos fatores de desenvolvimento da diabetes tipo 2.

  O pâncreas é o órgão do nosso organismo responsável pela produção de insulina, liberação de muita insulina leva as células β a se deteriorarem. Células β destruídas não têm produção de insulina e o indivíduo passa a ter a necessidade de tomar insulina e medicamentos para aumentar a sensibilidade à insulina (GUYTON; HALL, 2002). 


  O diabetes mellitus tipo 2 é uma síndrome heterogênea que resulta de defeitos na secreção e na ação da insulina, sendo que a patogênese de ambos os mecanismos está relacionada a fatores genéticos e ambientais. Sua incidência e prevalência vêm aumentando em varias populações, tornando-se uma das doenças mais prevalentes no mundo (SMELTZER; BARE, 2002).


  Estudos iniciais reconheciam a intuscepção dos receptores de insulina dos adipócitos como o fator causal da resistência insulínica relacionada à obesidade.

  Posteriormente, elucidou-se o papel dos ácidos graxos livres neste mecanismo. A obesidade, quer por hiperatividade do sistema nervoso simpático, quer por resistência insulínica mediada pelo hipercortilismo, produz um aumento dos ácidos graxos livres (AGL). Tal elevação, através da ativação da proteína cinase C-q (PKC-q) produz a fosforilação do IRS-1 em serina e não em tirosina. Desta forma, não ocorre a ativação da PI3 cinase e a conseqüente translocação do GLUT4 para a membrana celular, reduzindo a captação de glicose (
Rev Bras Med, 2002 - Dez 02 V 59  N12  págs: 83-90)

  Os principais  sintomas são: sede excessiva, aumento do apetite, vontade de urinar diversas vezes, feridas que demoram a cicatrizar e formigamento nos pés. Esta doença gera diversas complicações no organismo como, problemas cardíacos, insuficiência renal, lentidão em cicatrizações,alterações metabólicas, danos na retina e lesões e infecções nos pés. 

   


Fonte:
https://www.diabetes.org.br/diabetes-tipo-2
http://arquivo.fmu.br/prodisc/farmacia/jbsl.pdf

https://www.bd.com/brasil/diabetes/page.aspx?cat=19151&id=19258
Disponível em: Rev Bras Med, 2002 - Dez 02 V 59  N12  págs: 83-90 e Dez 12 V69 N12

                                                             

Postado por: Karina Castro

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Desvendando a metformina nos diabéticos

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ6OC5_chz-Rsq5hM2Fa59FkN5II4cVOWimng3Gt4WTq1oQDphRn2HHGrRGTCNYpTytNMe0vV0xVVaHztChyphenhyphena2NRwufS8qduRomoxuL4PV_o6UnDNe0n2j8yDhcoIx_qdWiKi68vWcY438/s1600/187160.jpg

A metformina (dimetilbiguanida) é um medicamento utilizado como a primeira escolha no tratamento de diabetes tipo 2. Esse medicamento é um hipoglicemiante oral e pode ser utilizado também no tratamento da síndrome do ovário policístico. A metformina atua fazendo com que diminua a resistência à insulina no corpo e ajuda a baixar o nível de glicose no sangue, além disso diminui os riscos cardiovasculares e de mortalidade. Ela também diminui a hemoglobina glicada dos pacientes diabéticos tipo 2 e mesmo assim não aumenta a quantidade de insulina no sangue, não sendo dessa forma hipoglicemiante. Normalmente é um medicamento bem tolerado mas pode causar problemas gastrointestinais.

A redução da glicemia  acontece por meio dos mecanismos da metformina de sensibilização à insulina nos músculos e no fígado. Nos hepatócitos, células que constituem o sistema endócrito e exócrino do fígado, ela inibe a gliconeogênese e a glicogenólise enquanto estimula a glicogênese. Já nos tecidos periféricos insulino-dependentes, o medicamento diminui rapidamente a taxa de glicemia plasmática por meio do aumento da captação de glicose. Além de tudo isso, a metformina é capaz de inibir a lipólise no adipócito (diminuindo assim a quantidade de triglicerídeos e ácidos graxos livres), diminuir o colesterol e LDL, diminuir um pouco a pressão arterial, melhorar as funções endoteliais e fazer com que o paciente emagreça por causa de seu efeito anorético.

A metfomina é disponibilizada em comprimidos de 500 e 850 mg e sempre é ingerida depois das refeições para minimizar seu efeito gastrointestinal. É um medicamento absorvido no intestido e excretado pelos rins, sendo que o fígado tem uma participação muito pequena nesse processo. Quando o paciente já não responde mais o necessário só com esse medicamento, ele precisa usar em associação com outros medicamentos como ulfoniluréia, acarbose e insulina.

Os efeitos colaterais da metformina mais comuns são o gosto metálico na boca, diarréia e náuseas. Ela pode também diminuir a absorção da vitamina B12 no organismo, o que é um efeito colateral preocupante já que a deficiência da vitamina B12  pode causar anormalidades hematológicas , distúrbios cognitivos e neuropatia. A metformina pode causar a acidose lática em casos de pacientes com um acometimento renal ou problemas cardiovasculares ou respiratórios. O uso do medicamento não é aconselhável no caso de pacientes com mais de 80 anos, que estejam amamentando, alcoólatras ou gestantes. Além disso, a metformina tem efeito sinérgico com a cimetidina, ou seja, quando é utilizada com a cimetidina ela tem um poder de potencialização do efeito dos dois fármacos, então o efeito dos dois juntos fica maior do que o efeito dos dois separados somados.
Esse medicamento é muito utilizado e tem muitos efeitos benéficos mas é muito importante só utilizá-lo com orientação médica pois seu uso indiscriminado e errado pode ter efeitos muito piores do que seus benefícios.

Fontes:






Postado por: Luiza Habib

A Diabetes vista por outros olhos





Relatos de pacientes com diabetes gestacional, diabetes mellitus tipo 2 e diabetes mellitos tipo 1, respectivamente.

Postado por: Luiza Habib

domingo, 22 de novembro de 2015

Diabetes mellitus gestacional (DMG)

Fonte: http://t2.uccdn.com/pt/images/1/4/3/img_quais_sao_os_sintomas_da_diabetes_gestacional_14341_300.jpg



A diabetes mellitus gestacional é definida como uma alteração no metabolismo dos carboidratos, o que resulta em uma hiperglicemia diagnosticada na gestação, podendo estar presente após o parto. Esse tipo de diabetes é explicado pela elevação de hormônios contra-reguladores da insulina, fatores genéticos ou ambientais. O que favorece a hiperglicemia, nesse caso, é o fato da mãe, antes de engravidar, já ter um grau de resistência à insulina (como, por exemplo, ser obesa ou ter ovário policístico) e, depois que ficou gravida, ter a ação natural dos hormônios placentários anti-insulínicos.

Tais hormônios tem a função de regular a utilização da glicose pela mãe, para que o feto também receba uma quantidade de glicose suficiente para o seu desenvolvimento. Quando a mãe já tem um grau de resistência a insulina na gravidez, esse fator se agrava ainda mais  pela presença dos hormônios, e então ela tem uma hiperglicemia. Como a glicose materna passa para o feto, quando a mãe tem hiperglicemia o feto também terá. Logo, os dois terão também um excesso de insulina. A hiperglicemia no feto pode causar várias complicações e problemas para ele. Um exemplo disso é a mal formação pelo motivo da formação de radicais livres de oxigênio. Outra complicação que pode ocorrer decorrente dessa grande quantidade de glicose no sangue no feto é a hipoglicemia após o nascimento. Isso ocorre pelo fato de que ele está com uma hiperinsulinemia (resistência aumentada à insulina). Logo ao cortar o cordão umbilical o feto metaboliza rapidamente a glicose que tinha, anteriormente.
Essa doença tem acontecido em mais de 200.000 mulheres ao ano, o que corresponde a aproximadamente 7% de todas as gestações anuais. A obesidade e índices de IMC > 2 kg/m² são fatores que podem induzir a presença de diabetes gestacional.


O principal hormônio encontrado durante a gravidez é o lactogênico placentário. Contudo, sabe-se que o cortisol, estrógeno, progesterona e prolactina (hormônios hiperglicemiantes) estão também envolvidos.
Diagnosticar uma gestante com diabetes é muito importante porque isso pode evitar diversos problemas, como ruptura prematura de membranas, pré-eclâmpsia, além de problemas com o feto como: macrossomia (excesso de peso), risco para o desenvolvimento de síndrome de angústia respiratória, cardiomiopatia (inflamação dos músculos do coração), icterícia (aumento de bilirrubina no sangue, causando uma coloração amarelada na pele, mucosas e escleróticas), hipoglicemia, hipocalcemia, hipomagnesemia e policitemia (excesso de glóbulos vermelhos no sangue) com hiper viscosidade sanguínea.

O diagnótico da diabetes gestacional é feito primeiramente pelo Teste Oral de Tolerância à Glicose que é a dosagem da glicemia plasmática do paciente uma hora depois de ele ter feito teste oral com 50 mg da substância dextrosol ( substância que contém elevado nível de glicose). Esse teste deve ser feito entre a 24ª e 28ª semanas de gestação e tem como valores de referência 140 mg/dl e 130 mg/dl.
Um método alternaivo de diagnótico é a correlação da dosage da glicemia plasmática do paciente quando ele está de jejum e o fator de risco. Esse método tem um custo baixo e por isso é o mais utilizado, já que ele tem que ser feito obrigatoriamente em todo pré-natal. Por esse método, para ser confirmado o diagnótico de DMG, o resultado do exame tem que ter dado um valor acima de 110 mg/dl em qualquer fase da gestação.

Na gestação, é possível identificar o diabetes à partir de um controle à partir da 24ª semana de gravidez. Na maioria das vezes, esse controle é feito com uma orientação nutricional, havendo para cada período, uma quantidade certa de nutrientes com a prática de atividades físicas. Caso a gestante não consiga manter o controle através de uma nutrição adequada com exercícios físicos, esta deverá fazer o uso da insulinoterapia, que nada mais é que a utilização de insulina durante a gravidez, mantendo este período seguro livre de problemas para o parto e para o bebê.





Postado por: Gabriela Portilho e Luiza Habib